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A Teoria da Autodeterminação, proposta por Edward Deci e Richard Ryan, é uma das abordagens mais influentes para entender a motivação humana. Ela parte de uma ideia simples, porém poderosa: pessoas são naturalmente motivadas a crescer, aprender e se desenvolver — desde que estejam em um ambiente que apoie isso.
A teoria distingue dois tipos principais de motivação:
Para que a motivação intrínseca floresça, três necessidades devem ser atendidas:
Essa teoria é amplamente usada em contextos como educação, trabalho, esportes e até no cuidado em saúde. Por exemplo, pacientes que participam ativamente das decisões sobre seu tratamento tendem a se engajar mais e apresentar melhores resultados — porque se sentem autônomos e valorizados.
Em equipes de saúde, criar ambientes motivadores, onde os profissionais tenham autonomia e apoio, pode melhorar o clima organizacional, reduzir o burnout e aumentar o bem-estar geral.
A Teoria da Autodeterminação nos lembra de algo essencial: quando somos respeitados, apoiados e nos sentimos capazes, nossa motivação natural floresce. E isso vale para todos os aspectos da vida — do cuidado com a saúde ao trabalho em equipe.